Novas regras para o transportes rodoviario

Lei Federal, publicada no Diário Oficial da União, garante novos direitos a passageiros de ônibus intermunicipais rodoviários, interestaduais e internacionais.Agora os direitos se assemelham aos que já eram assegurados para usuários de avião.Já é possível desistir de uma viagem com reembolso garantido e empresas vão ter de pagar hospedagem em caso de atrasos ou quebras de ônibus no meio da viagem.Confira os principais direitos:
PASSAGEM VÁLIDA POR UM ANO: As passagens agora, mesmo com data e horário marcados, valem por um ano. Caso o passageiro não use o ônibus naquela data marcada, o bilhete será válido por um ano, a partir da data de emissão, e vale como passagem, sem custos adicionais, mesmo se houver aumento de tarifa, para outra viagem.DESISTÊNCIA: Quem desistir da viagem antes do embarque tem direito ao reembolso total do valor. O prazo máximo para a devolução do valor por parte da empresa é de 30 dias a partir da compra a vista ou a partir do pagamento da fatura do cartão de crédito, caso a passagem tenha sido adquirida por essa forma de pagamento.ATRASOS DE UMA HORA: Em caso de atrasos de por mais de uma hora, a empresa de ônibus é obrigada a disponibilizar outro veículo ou embarcar o passageiro em ônibus de outra empresa com itinerário semelhante.QUEBRAS, ACIDENTES SEM VÍTIMAS E ATRASOS SUPERIORES A TRÊS HORAS: Em ocorrências que impossibilitam o prosseguimento ou início da viagem por mais de três horas, quando não há veículo substituto ou linha semelhante, a empresa de ônibus deve pagar alimentação e hospedagem para passageirosTROCA DE CLASSES DE SERVIÇO: Se caso o ônibus convencional quebrar e o próximo for um executivo ou leito, o passageiro deve ser embarcado no ônibus de classe superior, sem custo adicional. Já ao contrário, se o passageiro pagar por um serviço e por algum problema for embarcado num ônibus de qualidade inferior, a empresa de ônibus devem pagar a diferença.INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS: Todas essas informações, com os direitos dos usuários e deveres da empresa devem constar nos guichês, rodoviárias, passagens e veículos de forma clara e com letras com um tamanho que não ofereça dificuldade para leitura.CONTROLE DE TRÁFEGO: As empresas devem manter sistemas que informem ao motorista as condições de tempo e tráfego, além de ocorrências, por onde trafegar. Essas informações devem ser passadas pelos motoristas ou funcionários da empresa de ônibus para os passageiros.A Abrati, associação que representa as empresas de ônibus intermunicipais rodoviários, interestaduais e internacionais afirmou que as viações já cumprem muitos pontos da lei e que os novos direitos serão respeitados.

Adamo Bazani, repórter da CBN

Asfalto no Dona Josefa esta atrasada

Essa semana em seu jornal diário pela Rádio Caiuá, o repórter Joaquim de Paula, apresentou uma entrevista feita pelo Pedro Machado com o secretario da Infraestrutura de Paranavaí, senhor Euripedes Lemes da Silva.
Na entrevista o secretario, falou os motivos do atraso nas obras de pavimentação no conjunto Dona Josefa. segundo ele foram 3 motivos:

1. a obra é financiada pela caixa econômica, e a mesma estava em greve e atrasou a liberação das verbas;
2. a empreiteira responsável, desistiu da obra criando assim uma demora no processo de substituição dessa empresa por outra;
3. e a chuva que esta caindo na cidade, quase que semanalmente;

Agora segundo o secretario as obras irão ficar pronta dentro de no máximo 30 dias, melhorando assim as condições de trafegabilidade para os moradores, e também para quem usa o transporte coletivo já que serão asfaltadas todas as ruas por onde passa a circular.

Catadores prejudicados por causa da crise

Quem trabalha em Paranavaí, como catador de lixo reciclável, sabe o quanto está difícil ganhar dinheiro. É que por conta da crise mundial, muitas industrias estão pisando no freio da produção, e diminuindo o consumo de matéria prima, factor que reflete diretamente na cooperativa de Paranavaí.
Por mês em media, a cooperativa recolhia só de um mercado, por exemplo, 800 quilos de papelão, onde era vendido a R$ 0,14 centavos o quilo para as industrias, agora o preço caiu pela metade. Os trabalhadores afirmam que estão tendo que trabalhar o dobro para, compensar o que ganhavam antes da crise, o kilo da latinha de alumínio que chegou a quase R$ 3,00 agora não passa de R$ 1,00, a cooperativa espera que nos próximos meses a demanda volte a aumentar, já que a indústria se mostra animada com a redução do IPI de algumas linhas de produtos.

Construções em Paranavai

Pra quem gosta de ver o desenvolvimento de Paranavaí, nota-se que o setor da construção civil na cidade está aquecido. Atualmente existe bastante projectos de construção de edifícios, alguns já em andamento, outros na planta aguardando estudos e liberação da prefeitura, isso se deve em grande parte pelo o crescimento de nossa cidade, que em breve ira ganhar mais uma universidade, e pela redução o IPI dos materiais de construção, bom também para o trabalhador que evita de ficar na fila do desemprego procurando uma vaga de trabalho, existem até alguns cursos na cidade que qualificam trabalhadores no setor da construção civil pra suprir essa demanda, é uma boa notícia nesse momento turbulento de crise onde só se vê noticias de pessimismo.

IPI reduzido, os dois lados da moeda.

Para estimular o aquecimento de vendas de veículos no Brasil, o governo prorrogou a redução do IPI de automóveis e caminhões e ônibus até, Outubro e reduziu também o COFINS das motocicletas O KM. E isso está dando resultado paras concessionárias que estão vendo um aumento considerável nas suas vendas, fazendo que as fabricas voltem a contratar, porém por outro lado esta prejudicando muito quem trabalha no ramo de veículos de motos e carros usados e seminovos, em Paranavaí várias lojas já fecharam e outras estão planejando baixar as portas. É que com o preço baixo do carro ou moto zero, não está compensando financiar um veiculo usado. Em uma loja de motos usadas em Paranavaí por exemplo antes da crise as vendas de motocicletas giravam em torno de 40 a 50 motocicletas, hoje não chega a vender 15 motos, as empresas estão cortando os gastos, reduzindo investimentos e algumas estão trabalhando só com vendas de peças e oficina, é preciso que o governo olhe também pra esse comerciante que também paga os impostos e geram muitos empregos.

A falta de linhas em Paranavai

Em Paranavaí, um município com mais de 80 mil habitantes, a falta de linhas de ônibus para outros municípios do Paraná e de outros estados é muito grande, por exemplo, nosso município tem muitas pessoas que viajam ao Mato Grosso do Sul e o do norte, porém quem precisar ir a Cuiabá por exemplo, tem que se deslocar até Nova Esperança, é preciso que as autoridades gestionem junto aos órgãos estaduais e federais para que a nossa cidade ganhe mais linhas, afinal municípios menores que o nosso é bem mais servido de linhas que Paranavaí.